quinta-feira, 12 de março de 2009

BNDES garante R$ 250 milhões ao 'Sergipe Cidades'

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o governador Marcelo Déda assinaram nesta quarta, 11, no Rio de Janeiro, contrato no valor de R$ 250 milhões destinados ao projeto ‘Sergipe Cidades’. Com os recursos, que serão despendidos ao longo dos próximos três anos, o Governo de Sergipe quer impulsionar o desenvolvimento do interior do estado, gerando, além de empregos e renda, melhores condições de vida à população sergipana.
O projeto prevê, por exemplo, a construção de creches, escolas técnicas, centros comunitários, delegacias, postos policiais, mercados municipais, terminais rodoviários, praças e ginásios de esportes, além de investimentos em infra-estrutura, como saneamento e pavimentação urbana. A dimensão do ‘Sergipe Cidades’ pode ser avaliada pelo entusiasmo do presidente do banco e sua equipe, que o qualificou como “inovador” e um “novo paradigma” para o BNDES.
Segundo Luciano Coutinho, o Governo de Sergipe buscou, “com uma filosofia inovadora, de buscar de baixo para cima através de investimentos em infra-estrutura econômica e social, mobilizar as comunidades, mobilizar os pequenos empresários e criar oportunidades”. Na visão de Coutinho, o ‘Sergipe Cidades’ deverá se transformar em modelo para outros estados. “É uma grande alegria poder apoiar Sergipe, que nos apresenta um projeto competente, muito bem articulado, e que, eu espero, se transforme num grande exemplo, daqui para frente, para atuação do BNDES nos estados”.
Assessora direta da presidência do banco, Helena Lastres expressou igualmente seu contentamento com o projeto sergipano. “Eu quero agradecer Sergipe, pois o projeto vai ao encontro do que quer o BNDES”. Segunda ela, que coordenou durante todo o dia reuniões técnicas entre as equipes do Governo de Sergipe e do BNDES, a proposta foi “muito bem elaborada”, pois se preocupou em ouvir o usuário final das iniciativas e definir projetos pertinentes com as realidades locais. Na definição de Coutinho, a iniciativa “maximiza os efeitos positivos do projeto” ao fugir de propostas tradicionais entregues ao banco.

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