quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OPOSIÇÃO QUER EXPOR SITUAÇÃO DA DESO

Os líderes da bancada de oposição na Assembléia Legislativa, deputados estaduais Venâncio Fonseca (PP) e Augusto Bezerra (DEM), deram entrada na manhã desta quinta feira (04), em um requerimento para que o Sindicato dos Trabalhadores da Deso (Sindisan) realize uma exposição fotográfica com imagens da atual situação da Companhia de Saneamento de Sergipe no Espaço Cultural Djenal Queiroz, da Assembléia. “Para que todas as pessoas que vierem ao Poder Legislativo tenham a oportunidade de ver”, disse Venâncio. Hoje pela manhã os funcionários da Deso expuseram as fotos no calçadão da João Pessoa, no Centro.
Durante pronunciamento na sessão desta quinta-feira, o deputado Venâncio Fonseca leu um trecho de um documento recebido dos servidores da empresa que relata a situação que eles têm vivido. “Para calar a voz dos trabalhadores, evitando ações na Justiça, e implantar uma política de diminuição de direitos trabalhistas, o governo do Estado, a diretoria da Deso – os ex-companheiros e ex-sindicalistas – usa de todo tipo de subterfúgios, tais como perseguições, transferências, advertência, suspensão, demissões, estas nunca houve em outros tempos e atualmente são praxe na empresa”, dizia o documento lido pelo parlamentar.
Segundo o líder da oposição, a decepção e o sentimento de traição tomaram conta da categoria. “O governo Marcelo Déda permanece dando continuidade à política de discriminação, descaso e sucateamento implantada em outros governos. Acentuada pela implantação de um verdadeiro clima de terror dentro da empresa”, trazia outro trecho lido. Para Venâncio Fonseca, ao invés de realizar o trabalho que a sociedade sergipana almeja e que foi prometido pela atual administração estadual, o governo vem criando terrorismo.
“Estão fazendo o contrário, implantando um clima de terror, retirando direito dos funcionários e pagando empresas para cortar a água dos pobrezinhos que atrasam a conta de água”, afirmou o deputado. Venâncio disse que isso é um absurdo, porque enquanto a maioria das prefeituras do interior do Estado deve à Deso milhões e milhões de reais e nunca houve corte, quando um pobre atrasa o pagamento em um mês as empresas estão cortando a água.

LAGARTO, MARUIM, ESTÂNCIA E CÂMARA DE PACATUBA TEM CONTAS IRREGULARES

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), emitiram parecer pela rejeição das contas do prefeito de Lagarto, Zezé Rocha, referente ao exercício financeiro de 2005. Ele gastou menos de 25% em educação e mais que 54% em pessoal, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O relator do processo, conselheiro Antonio Manoel de Carvalho Dantas, seguiu os pareceres do Ministério Público Especial e da Auditoria do TCE ao propor a rejeição das contas. A ex-prefeita de Maruim, Ednalva de Sena e Silva, também teve emitido parecer pela rejeição de suas contas do ano de 2003, cujo relator também foi Antonio Manoel.
Tendo como relator o conselheiro Reinaldo Moura, as contas do ex-prefeito de Estância, Giovani Bento, também teve parecer pela rejeição de sua prestação de contas do ano de 2004, o mesmo aconteceu com as contas de 2001do ex-prefeito de Indiaroba, Raimundo Torres Dantas, que teve a relatoria da conselheira Isabel Nabuco d´Ávila. As contas dos quatros gestores públicos agora serão submetidas a apreciação dos vereadores dos respectivos municípios.
A prestação de contas da Câmara Municipal de Pacatuba, gestão de Eugênio dos Santos, exercício financeiro de 2004, foram julgadas irregulares. Ele terá que devolver R$ 2.880, aos cofres públicos, acrescidos de multa de 10% e multa por erros formais de mil reais, segundo o voto do relator, conselheiro Reinaldo Moura. O ex-secretário de Educação do Estado, Nilson Barreto Socorro, também teve as contas de 2001 julgadas ilegais e terá que pagar multa de R$ 1 mil pelos erros formais.