segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ministro da Saúde anuncia aumento de repasses para Sergipe

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aceitou o pleito do Governo de Sergipe e decidiu ampliar o teto financeiro do estado, ou seja, os repasses federais. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira, 20, em Brasília, em audiência com o governador Marcelo Déda. Para justificar sua decisão, o ministro elogiou a nova política de saúde pública do estado, que considerou “justa” e em sintonia com o novo paradigma de gestão adotado pelo ministério.“Nossa política de saúde está em completa articulação com os parâmetros de saúde pública do Governo Federal. Nosso sistema de saúde está em total adequação com o SUS [Sistema Único de Saúde] e com os objetivos estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, justificou o governador. Durante o encontro, o ministro determinou à sua equipe que se reúna com o secretário estadual de Saúde, Rogério Carvalho, presente à reunião, para detalhar os pleitos sergipanos e definir os novos valores dos repasses federais.No encontro, Déda expôs ao ministro as mudanças na saúde do estado que estabeleceram “plena convergência com a política do Governo Federal, tanto na política de gestão como nos conceitos adotados”. Antes de definir o paradigma, prosseguiu o governador, a nova administração visitou todos os municípios do estado. A partir do diagnóstico detalhado, começou a renovação na gestão da saúde do estado e dos municípios.Para isto, em parceria com as administrações municipais, tanto a rede hospitalar quanto a rede básica foram ampliadas. As “mudanças gerenciais inovadoras”, explicou o governador, “melhoraram o atendimento à população” por meio das fundações públicas de saúde. “Foi uma vitória da comunidade, da sociedade sergipana”. Ao ministro, Déda garantiu ainda que os direitos e vencimentos dos servidores da saúde vão ser preservados. Além disso, os trabalhadores contarão com plano de cargos e salários “moderno e adequado”.

BANESE REDUZ TAXAS DE JUROS DE DEZ PRODUTOS DA CARTEIRA COMERCIAL

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) promoveu esta semana novas reduções nas taxas de juros de várias linhas de crédito, escalonando as taxas de acordo com o prazo de contratação e, em alguns casos, ampliando os prazos para pagamento dos empréstimos. As medidas incidem sobre 10 diferentes produtos da carteira de crédito comercial do banco para pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, em casos como os do Credi-Salário Setor Privado e Credi-Fácil Informática o banco, além de reduzir as taxas de juros, ampliou também os prazos para pagamento dos empréstimos.
Pelas novas medidas adotadas pela direção do Banese, foram reduzidas ainda as taxas de juros dos seguintes produtos: Credi-Mais Profissional Liberal, Credi-Pessoal Banese Consignado, Credi-Pessoal Banese sem Consignação, Credi-Invest Banese Fundo de Aval, Credi-Fácil Educação, Desconto de Nota Promissória e Desconto de Duplicatas, além do Empréstimo em Conta Livre Movimentação.
O Banese está reduzindo as taxas de juros para colocar o banco de forma competitiva no mercado. Faço um chamamento para que os nossos clientes, tanto pessoa física como pessoa jurídica, continuem procurando o Banco do Estado porque temos taxas atrativas e competitivas para que possam fazer um bom negócio, disse Saumíneo Nascimento.

Sergipe: Entre 100 formados em medicina, 32 admitiram usar drogas

Entre 100 profissionais formados em medicina de Sergipe, 32 admitiram usar drogas. No Nordeste, com maior contingente do SUS, muitos se tornaram dependentes de remédios
A medicina é feita de curas, perdas e milagres. Em meio a essa rotina de emoções, os médicos adoecem cada vez mais. Por escolhas que fazem na própria vida e por escolhas que interferem na vida dos outros. É essa realidade que os Diários Associados trazem nesta série de reportagens, um retrato de como está a saúde física e mental desses profissionais. A pressão rotineira sobre o profissional estoura na família, no paciente, provoca uso de drogas e o surgimento de várias doenças.
As reportagens retratarão os problemas enfrentados por boa parte dos 56.669 médicos que atuam do Nordeste, onde 93,5% da população é usuária do Sistema Único de Saúde, contra 72% do Sudeste. Sofrem mais os que trabalham no SUS. Aqueles que cobrem a falta dos colegas e do sistema, que se dedicam ao que há de mais bonito na profissão: salvar o próximo.