Luciano: Rogério é ciente das irregularidades nas obras dos postos
Prefeito diz que secretário está se abdicando da responsabilidade quando alega que está tudo em ordem
"Se ele quiser assumir a situação, estará fazendo de bom tamanho. Eu que não vou colocar minha assinatura em responsabilidade dos outros". O prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo disse que não tem como autorizar a continuidade da obras nos postos de saúde do município, porque ainda há muitas questões mal resolvidas, que segundo ele, somente o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho pode tirar a prova dos nove.
"Ele é conhecedor mais do que eu dos problemas que ocorreram na gestão passada. Rogério sabe que pagarão 94% da obra e até hoje não tem nem 50% concluída. Ele sabe também que inauguraram uma obra de fachada em Itabaiana, para ganharem uma eleição em um dia e no outro tiraram todo o material do posto médico. É tanto que até hoje a Energisa nem recebeu o projeto desse posto", denunciou.
Luciano acrescentou que não passam de inverdades as alegações do secretário de Saúde de que não há motivos para a paralisação das obras, pois toda documentação necessária já foi avaliada e está em dias. Para o prefeito, Rogério está transferindo sua responsabilidade para a administração de Itabaiana.
"Ele sabe muito bem que não está tudo certo. O que ele tem que fazer é assumir ao povo de Sergipe que já mandou construir umas cem Unidades de Saúde, mas só inaugurou duas. A situação é preocupante no Estado. Por onde a gente passa o trabalho da Saúde está parado".
Agentes de endemias
O prefeito Luciano Bispo explicou ainda que efetuou a demissão de 18 dos 27 agentes de endemias do município por causa da expiração dos respectivos contratos. O vereador Olivier Chagas (PT) ameaçou entrar com um recurso junto ao Ministério Público contra a prefeitura, alegando que essas demissões, na verdade, se deram mediante perseguição. Contudo, Luciano demonstra convicção de acerto em suas atitudes.
"Ele pode entrar com recurso que quiser, é direito dele. Mas nós não faremos bobagens. Os contratos venceram. E como estamos em uma crise financeira, temos que aguardar as condições melhorarem. Não podemos fazer novos contratos, sabendo que atrasaríamos os pagamentos. A prova maior do nosso zelo com a saúde pública são os resultados. É só comparar como a dengue agia nos anos anteriores e como está agora", observou.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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