Na tarde de terça, 10, médicos do município de Aracaju reuniram-se na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) para discutir a paralisação iniciada no dia 3 de março. Em votação, optaram pela continuidade da greve e pela moção de notas de repúdio aos secretários municipais Bosco Rollemberg e Marcos Ramos, de Governo e Saúde respectivamente.
Nas palavras do presidente do sindicato, José Menezes, Rollemberg foi infeliz ao classificar a categoria como irresponsável, por isso a atitude tomada pelos médicos. Com relação ao gestor municipal da Saúde, Marcos Ramos, Menezes diz que ele vai ter que se explicar no Conselho Regional de Medicina.
“O secretário vai ter que dizer a razão de profissionais que não são médicos estarem executando os trabalhos de medicina nos postos e hospitais”, conta o líder da categoria. A greve perdura, no mínimo, até dia 23 de março, quando os grevistas novamente se reunirão para avaliar a situação.
A contraproposta da prefeitura de Aracaju em nada agrada aos médicos, já que não há nenhum avanço. O governo da capital argumenta que não tem dinheiro em caixa para atender a reivindicação que consiste no aumento salarial de R$ 7.500 a R$ 8.290 relativo para uma carga horária de 20 horas semanais.
quarta-feira, 11 de março de 2009
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