segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Criminosos adotam diferentes táticas para celulares entrarem em presídios

Investigação do MP mostra que presos continuam a receber ligações. Secretaria diz que, até agosto, apreendeu mais de 6 mil celulares.
Criminosos usam diferentes estratégias para os celulares chegarem dentro dos presídios paulistas. Nas cadeias de São Paulo, têm até esfiha recheada de celular. Semana passada, a polícia descobriu duas mulheres que cortaram o cabelo dos filhos e colaram perucas para esconder baterias e carregadores.
Por celular, saiu uma das mais novas determinações dos criminosos que agem dentro e fora dos presídios de São Paulo: viciado em drogas com comportamento que desperta atenção da polícia não pode continuar na quadrilha. O que a gente percebe é que cada vez mais essa facção está se profissionalizando. E a única forma de comunicação rápida é o telefone celular, explica a promotora Sandra Reimberg.
Já houve tentativas de enviar os telefones por cima dos muros das cadeias, usando até pipas e pombos. Semana passada, a polícia descobriu outra estratégia: duas mulheres cortaram o cabelo dos filhos e colaram perucas para esconder baterias e carregadores. Elas iam visitar os maridos.
As crianças têm 5 e 6 anos e agora vão ser acompanhadas pelo Conselho Tutelar. Fui passar a mão na cabeça, uma delas reclamou que estava doendo. Tinha muita cola na cabeça, conta Inês Vitória dos Santos, conselheira tutelar.

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